Esta página de blog foi criada com o objetivo de promover a pesquisa, estudo e prática do jogo de Xadrez em nossa sociedade.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Segundo Ranking do enxadristas do Ary Parreiras
Iniciantes
Cauan Alves
Gilvan J. Sousa
Guilherme Henrique
Igor
Igor
Iago S. N. Rosa
Luis Henrique
Murilo Augusto
Murilo Augusto
Paulo Cardoso
Wesley Barros
Wesley Barros
Silas Antônio (diminuiu de nível)
Intermediários
Diego França
Guilherme Cardoso
Lucas Darc (subiu de nível)
Lucas Darc (subiu de nível)
Roberto G. Fernandes
Wenderson Meireles (subiu de nível)
Wenderson Meireles (subiu de nível)
Experientes
3º - Diego Valentin
2º -Fernanda Vieira
1º - Henrique Vieira
4º - Victor Hugo (subiu de nível)
4º - Victor Hugo (subiu de nível)
Localização das casas do tabuleiro e descrição das jogadas
Localização das casas do tabuleiro e descrição das jogadas
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Divisão dos alunos por categorias
DIVISÃO POR CATEGORIAS em 29-05-13
Iniciantes
Cauan Alves
Gilvan J. Sousa
Guilherme Henrique
Iago S. N. Rosa
Luis Henrique
Murilo Augusto
Paulo Cardoso
Wender Meireles
Wesley Barros
Intermediários
Diego França
Guilherme Cardoso
Roberto G. Fernandes
Silas Antônio
Victor Hugo
Experientes
Diego Valentin
Fernanda Vieira
Henrique Vieira
Lucas Darc
Jogadas: O Roque
Hoje com a volta de maior número de alunos a nossas aulas de Xadrez e também com a entrada de alunos novos tivemos que revisar algumas lições.
O Roque
No xadrez, é uma jogada especial que envolve a movimentação de duas peças no mesmo lance. Sua função é proteger o Rei ao deslocá-lo para um dos cantos do tabuleiro e conectar as torres na primeira fileira.
Condições do roque
Para se poder efetuar um roque, as seguintes condições são necessárias:
- Rei nunca foi movido
- Torre a usar no roque nunca foi movida
- Rei não está em xeque
- Nenhuma das casas pelas quais o rei irá passar ou ficar está sob ataque
- Casas entre o rei e a torre estão desocupadas
É comum pensar-se que as regras para o roque são mais rigorosas que na realidade. Para clarificar:
- Rei pode ter estado em xeque anteriormente
- Torre a usar no roque pode estar sob ataque
- Torre a usar no roque pode passar numa casa sob ataque (esta situação só é possível em grande roque)
Ao rocar o enxadrista deve mover primeiro o Rei e depois a Torre.
Roque pequeno
No roque pequeno, o Rei movimenta-se duas casas em direção à Torre da ala do Rei (o Rei branco vai para a casa g1, e o Rei preto vai para a casa g8). Em seguida a Torre é colocada na casa que o Rei saltou (a Torre branca vai para f1, e a Torre preta vai para f8). É o roque mais usual.
Roque grande
No roque grande, o Rei faz Roque com a Torre da ala da Dama (o Rei branco vai para a casa c1, e o Rei preto vai para a casa c8). A Torre vai para a casa que o Rei pulou (a Torre branca vai para a casa d1, e a Torre preta vai para a casa d8).
Quando rocar
Não existe uma regra dizendo em que jogada deve ser feito o roque, mas é de consenso que quanto antes, melhor. Antes da quarta jogada é impossível o roque (tem que tirar o cavalo e o bispo do caminho, o que implica também a movimentação de um peão). A partir do momento em que o roque é possível, o jogador deve avaliar se vale a pena proteger o Rei ou se é mais interessante desenvolver alguma jogada ou responder a alguma ameaça.
Um conselho é tentar fazer o roque contrário ao roque do adversário (se o adversário jogar o roque do lado do Rei, jogar o roque do lado da Dama). Uma olhada cuidadosa no tabuleiro também pode apontar o lado em que o adversário está mais forte e desenvolvido, caso em que o roque deve ser jogado para o outro lado (por exemplo, se os Bispos e Cavalos encontram-se em um lado, e há Peões no meio do tabuleiro, jogar o roque do outro lado do tabuleiro irá obrigar o adversário a mover suas peças para o outro lado, perdendo tempo e tendo que reorganizar seu ataque e defesa).
Referências
- D’AGOSTINI, Orfeu. Xadrez Básico. São Paulo : Ediouro, 1954.
- FILGUTH, Rubens. Xadrez de A a Z: dicionário ilustrado. Porto Alegre : Artmed, 2005.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Xadrez ao redor do mundo
Xadrez ao redor do mundo
Xadrez Chinês ou Xiang-Qi:
Não confundir com as Damas
Chinesas, no Brasil popularmente chamadas de Xadrez Chinês, mas que tem pouco a
ver com o Xadrez. Talvez o Xiang-Qi seja o jogo mais jogado no mundo, já que é
o mais popular da China, cuja população excede 1 bilhão de pessoas, além de ser
jogado na Indo-China e no Arquipélago Malaio. Curiosamente, na China o jogo não
atrai tanto a elite, que prefere o Wei-Qi (nome chinês do Go).
Entre suas características diferenciadas temos:
· Tabuleiro de 8X9
· As peças não
ocupam o centro dos quadrados, mas as intersecções das linhas
· As peças são
discos circulares com caracteres que as identificam
· Um rio divide os
dois campos (todas as peças podem atravessá-lo, com exceção do elefante)
· Algumas peças
são diferentes nos dois exércitos, embora tenham os mesmos poderes. As peças
são (entre parênteses as correspondentes no outro exército): general, ministro,
elefante (assistente), cavalo, carruagem, canhão (catapulta) e soldado.
· O general (peça
principal) tem seu movimento restrito ao palácio (formado por duas linhas em X
ocupando as casas centrais do seu lado do tabuleiro)
O Xadrez Coreano, Changgi, é muito parecido com o chinês, a
não ser pela forma mais larga do tabuleiro e pela ausência do rio
Xadrez Japonês ou Shogi:
Costuma-se assumir que o Shogi, ou Jogo dos Generais, veio
da China, da Pérsia ou então da Índia, passando pelo sudeste da Ásia. É muito
valorizado, além de ser o jogo mais popular no país, e tem uma tradição de
vários séculos. Para dar uma idéia de quanto é apreciado, há uma referência de
que em 1860 havia sete professores de Xadrez do Estado, só em Yeddo.
Algumas de suas características principais:
· Tabuleiro ligeiramente retangular de 9X9
· Tabuleiro ligeiramente retangular de 9X9
· O tabuleiro é
dividido em três áreas horizontais de três linhas cada; de cada lado o
território de um jogador e no centro o território neutro
· As peças têm de
um lado uma figura e do outro outra, com uma cor diferente, em que ela se
transforma caso seja promovida; as
figuras são representadas por caracteres japoneses; a cor não é usada para
diferenciar os exércitos
· As peças tem uma
forma particular, semelhante a um escudo, e apontam na direção do exército
adversário; sua posição é que determina a que exército pertence
· Uma peça
capturada passa a ser do outro jogador e pode ser recolocada no jogo, virada
para o outro lado
· As peças são:
rei, general de ouro, generais de prata, cavaleiros, lanceiros, carruagens,
diagonais e soldados
Xadrez Hindu(Chaturanga):
O Chaturanga não é mais jogado.
Há variantes do Xadrez na Índia, todas elas influenciadas pelo Xadrez
Internacional, mas com características de seu ancestral local. As peças são:
rei (rajá ou shá), ministro, elefante ou camelo, cavalo, carruagem e peões. Na
fase de desenvolvimento das peças, primeiro um jogador faz vários movimentos em
sequência e depois o outro, sem que se possa invadir o território adversário.
Chegando à oitava casa de uma coluna, o peão geralmente se transforma na peça
daquela coluna, desde que ela ou sua similar tenha sido tomada. Deixar só o rei
adversário conta como uma vitória menor, dar mate com um peão como uma vitória
maior.
Xadrez Persa (Iraniano):
O nome Chatrang não é mais usado. Ele atesta no entanto, que
o jogo veio do Chaturanga hindu e deu origem ao Shatranj árabe. No jogo persa,
segundo uma referência do século passado, alguns pontos eram diferentes do que
no Xadrez Europeu, entre eles: só uma dama por vez podia estar no tabuleiro, os
peões só podiam avançar uma casa e um rei que não tivesse levado um xeque podia
fazer um movimento como cavalo. Um rei que ficasse sozinho era declarado
vencido.
Xadrez Islâmico (Shatranj):
Pode ser visto como a primeira versão internacional do
Xadrez, desde o ano 800 até 1500, quando emergia o Xadrez europeu moderno.
Inúmeras obras foram escritas a seu respeito.
As peças eram:
rei (shá)
ministro, com movimento diagonal de uma casa
fil (vindo de pil, elefante na Índia, mas tendo perdido seu
significado), com movimento de duas casas em diagonal, podendo pular uma peça
cavaleiro
rukh (o sentido de carruagem também foi perdido)
peões, que podem ser promovidos apenas a ministro
Não há roque e a vitória pode ser por xeque mate, deixar o
outro sem jogada possível ou deixar o rei sozinho.
Fonte: http://www.angelfire.com/ab/jogos/Tradicionais/xadrez_variantes.html
História do Xadrez
História do Xadrez
A história do xadrez tem origem
controversa, mas é possível afirmar que o jogo foi inventado na Ásia.
Atualmente, a versão amplamente difundida é a de que teria surgido na Índia com
o nome de chaturanga e dali se espalhou para a China, Rússia, Pérsia e Europa,
onde se estabeleceram as regras atuais. Entretanto, pesquisas recentes indicam
uma possível origem na China do século III a.C., na região entre o Uzbequistão
e a Pérsia antiga (atual Irã).
Um dos primeiros registros
literários sobre o xadrez é o poema persa Karnamak-i-Artakhshatr-i-Papakan,
escrito no século VI, e, a partir desta época, sua evolução é mais bem
documentada e amplamente aceita no meio acadêmico. Após a conquista da Pérsia
pelos árabes, estes assimilaram o jogo e o difundiram no ocidente, levando-o ao
norte da África e Europa e até as atuais Espanha e Itália por volta do século
X, de onde se expandiu para o resto do continente chegando até a região da
Escandinávia e Islândia. No oriente, o xadrez se expandiu a partir da sua
versão chinesa, o Xiangqi, para a Coreia e Japão no século X. As diferenças
entre o xadrez chinês e o japonês são tão grandes que os especialistas não
acreditam que ele tenha vindo diretamente da China ou da Índia, ou mesmo da Coréia.
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